Finda a guerra em 1945, a febre das versões de músicas norte-americanas e dos tangos argentinos toma conta do Brasil; nesse período, Francisco Alves entra na onda e grava uma série delas. Entretanto, foi no samba e no samba-canção que ele, em plena maturidade, alcança sucessos espetaculares de vendagem de discos. Em 1947, lança Adeus, Cinco Letras Que Choram, de Silvino Neto, um samba-canção de êxito extraordinário:
“Adeus, adeus, adeusCinco letras que choramNum soluço de dorAdeus, adeus, adeusÉ como o fim de uma estradaCortando a encruzilhadaPonto final de um romance de amor.
Quem parte tem os olhos rasos d'águaSentindo a grande mágoaPor se despedir de alguémQuem fica, também fica chorandoCom um lenço acenandoQuerendo partir tambémAdeus, adeus, adeus
Adeus, adeus, adeus.”
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