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sexta-feira, 3 de julho de 2009

ESCUTE MAIS - sabendo!

A música do Brasil...










O Brasil possui muitos defeitos e desvantagens, é verdade. Viver aqui é uma verdadeira guerra contra a violência e a falta de projetos sociais. Porém, temos um privilégio que nenhum outro país tem: a diversidade musical. O Brasil da bossa, jazz, rock, reggae, pop, heavy metal, funk, samba, pagode, axé, forró, baião... Hoje, não dá mais para falar que o Rio só produz funk, enquanto o Nordeste fica com o forró. Somos um dos poucos países que, a partir de misturas e experiências como o samba e o rock, ou a bossa nova e o eletrônico, cria diferentes estilos, tribos e públicos. Afinal, cada um tem seu gosto. E isso é a principal riqueza do Brasil: a arte de criar algo totalmente novo e inovador.


Porém, somos tão ricos, que às vezes não damos valor para os nossos próprios tesouros e deixamos de lado tudo aquilo que é produzido aqui. Esquecemos as nossas próprias criações e origens para dar ouvidos ao que vem de fora. Muitos adolescentes nem sabem quem foi Tom Jobim. Um exemplo disso são os shows internacionais, que contam com grandes estruturas, filas intermináveis para ingressos e divulgação exagerada, enquanto os Made In Brasil custam para lotar as pequenas casas, com pouca divulgação e infraestrutura. Tudo bem que são atrações internacionais e sabe-se lá quando teremos a oportunidade de ver um gringo tocando aqui novamente, principalmente quando a banda é boa. Mas como tudo na vida, existe um limite.

Nunca esqueço o último Rock in Rio no Brasil (vendemos até o nome do evento), onde contamos com a super apresentação da banda Papa Roach, enquanto Los Hermanos e outros brazucas agitavam nos palcos menores. Isso sem falar nas bandas como Paralamas, que se recusaram a tocar justamente por causa da super-valorização e atenção exclusiva dos estrangeiros.

E voltamos ao início da história: nosso país tem muitos defeitos e desvantagens. E deve ser por isso que é tão bom fazer música por aqui. Porém, ainda somos o Brasil do preconceito. E, por enquanto, até na música. I
nfelizmente.