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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Anos 50

Durval Ferreira


Compositor carioca

Durval Ferreira, começou estudar violão na adolescência, por conta própria. Na década de 50 fez amizade com músicos como João Donato, Tom Jobim, Eumir Deodato, Johnny Alf, Bebeto Castilho (do Tamba Trio) e especialmente Mauricio Einhorn, que se tornou seu parceiro. Juntos ouviam discos de jazz, estilo que acomplaram ao samba em suas músicas. A primeira composição dos dois a ser gravada foi "Sambop", incluída no disco "Nova Geração em Ritmo de Samba" (1958), de Claudette Soares. Outra intérprete importante foi Leny Andrade, de cujo conjunto fazia parte no início dos anos 60, como guitarrista. Leny gravou várias de suas músicas, como "Estamos Aí" (com Einhorn e Regina Werneck) e "Batida Diferente" (com Einhorn), que mais tarde receberam dezenas de regravações. Também integrou os conjuntos de Ed Lincoln e Sergio Mendes, com quem foi a Nova York em 1962 participar da noite de bossa nova do Carnegie Hall. Gravou ainda com o saxofonista americano Cannonball Adderley e teve músicas gravadas por Wes Montgomery, Sarah Vaughan e Herbie Mann, entre outros. Ainda nos anos 60 tocou com o Tamba Trio e com o grupo Os Gatos em gravações. Mais tarde atuou como produtor nas gravadoras Philips e CID. Outras composições de sucesso foram "Tristeza de Nós Dois" (com Einhorn e Bebeto), "Chuva" (com Pedro Camargo), "Samba Novo" (com Newton Chaves), "Diagonal" (com Einhorn) e "Moça Flor" (com Luiz Fernando Freire).

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